terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Hoje eu larguei tudo, a vida real daqui de fora, ás aulas, a matéria que vai cair na prova e tudo mais, hoje não!
O hoje, era dia de espetáculo de dança e nada mais há de importar num dia como esse, larguei tudo e fui!
Não seria coerente dizer apenas que fui rever meus amigos, sim eu fui, mas posso contar nos dedos uns 3 amigos que ainda dançam e mais alguns que como eu ainda não conseguiram se desligar da "entidade" Grupo de Dança Colégio Municipal Pelotense. A maioria dos amigos não está mais lá, não de corpo presente pelo menos, pois sei que os que ficaram sabendo que o espetáculo seria hoje estavam lá, seja em seus pensamentos ou em nossas lembranças, mas de certa forma eu sei que estavam lá.
Do atual grupo de bailarinos eu já não conheço nem metade, outras coisas também mudaram, mas não mudou meu sentimento por aquele lugar, por aquela história e o arrepio ainda é o mesmo, e ainda me sinto em casa nas cochias agora cheias de estranhos que amam aquilo que eu tanto amei.
Uma menininha de uns 7 anos desviou os olhos do palco e olhou pra mim com seus olhinhos pequenos, enquanto esperava sua vez de entrar, e me perguntou se eu era aluna, eu sorri e acho que até minha alma sorriu junto naquele momento lembrando, num flash de 3 segundos os meus 5 anos de dança. Respondi que já fui aluna e que agora estava ali só assistindo, a menininha provavelmente ainda não entende meu sentimento mas desejei comigo que o Grupo de Dança fosse tão importante pra ela como foi pra mim. Ela então sorriu, espero que tenha entendido o que eu não disse.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Um brinde aos impulsos a que cedemos!

Sim! É ta certo, as vezes a gente quebra a cara por ter cedido ao impulso, mas fazendo um rápido balanço, assim bem por cima, acho que na maioria da vezes valeu a pena ter cedido ao impulso.
Há anos você queria fazer uma tatuagem mas o medo da dor e principalmente de se arrepender acabava sempre deixando pra depois, um belo dia porém você tem um estalo, a ideia brilhante, vai lá e faz! Sem alarde, sem comunicar a sua agenda inteira e sem pensar muito, se pensar mais sabe que vai desistir, vai no impulso, e no fim, ficou ótima!
Você pode também estar andando pela rua com a cabeça cheia de coisas e por um acaso cruza na rua com aquela "ex amiga",vocês não se falam á anos, alguma desavença do passado que aposto que ninguém mais lembra bem o que aconteceu, então no impulso você sorri, não trocam uma palavra sequer mas seu sorriso sincero cheio de significados que lhe saiu quase involuntário te deixou mais leve, de um peso que nem lembrava que ainda estava carregando, não acho que voltem a ser grandes amigas, ainda sim o impulso valeu a pena!
Eu poderia fazer uma lista enorme de impulsos que valeram a pena, mas comecei a escrever por um em especial. Um ano atrás, meu avô estava no hospital, a situação ia piorando, e já fazia uns dias que eu não ia visita-lo, não tinha coragem, não queria vê-lo daquele jeito. Mas numa tarde, segunda-feira se não me engano, me veio o tal do impulso, larguei tudo que tinha pra fazer, sai do estagio antes da hora e fui quase correndo para o hospital sem saber bem o porque. Meu vô já não respondia, fitei seu "sono" sereno, tranquilo, bem diferente da cestia no sofá mas ainda sim em paz, coloquei minha mão sobre a dele imóvel e distante por segundos eternos, abracei a minha avó e fui embora, naquela madrugada o telefone tocou com a pior das noticias. Acho que ele foi em paz - mesmo que a saudade doa demais - eu também fiquei em paz, por isso agradeço a Deus ter cedido ao impulso.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Tua ausência fazendo silêncio em todo lugar..

Depois de um dia angustiantemente quente um forte temporal caiu sobre a cidade, eu saia da aula sem chance de conseguir escapar da chuva, me decidi por não tentar fugir e apenas caminhei tentando curtir a chuva á caminho de casa. Desejei que amanhecesse chovendo.
E amanheceu como eu desejara; De uma forma estranha me sentia protegida pela chuva, como se ela impusesse sobre nós uma atmosfera de paz.
Não faltou luz por aqui, mas a casa com janelas grandes fez com que bastasse a claridade da rua, nenhuma das televisões estava ligada, o que não faria diferença, ainda que estivessem ligadas no volume máximo seriam insuficientes para distrair o silencio que nos invadia o coração hoje, o silencio da tua ausência que nos faz companhia á exatamente um ano.
Na "nossa" sala alguém sentou no lugar que era teu, alguém assumiu a tua função de servir o chimarrão, porém jamais o substituirão, e nem queremos que seja assim.
Mesmo nos dias em que a dor nos dá uma trégua e o riso se espalha pela sala, é incapaz de preencher a falta que tu faz!
Mas a gente sido forte, bem mais do que um dia pensamos que seriamos e é só a saudade que nos faz chorar, pois é na lembrança da paz que tinha o teu sorriso que juntamos as forças pra continuar.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Como é que se explica..

Então você achou que tinha superado, afinal nunca foi amor provavelmente nem sequer paixão, mas não se pode negar que alguma coisa aconteceu, ou então como explicar?
Mas depois de tantos desencontros, pra não falar em anos, não era pra ser, pensando melhor não foi, nunca se chegou perto de coisa alguma mesmo. Ainda sim existe algo estranho, falta uma parte ou então como explicar a história que não bate?!
No fim de um dia comum e simples, você está indo á caminho de casa distraído demais pra prestar atenção ao que acontece ao seu redor, mas pra não perder o rumo você abriu os olhos pra fora, e num susto percebeu que era tarde demais, não se tinha pra onde fugir ou desviar o caminho, não havia mais tempo pra arrumar o cabelo ou o que quer que fosse que pudesse lhe salvar naquele momento.
Antes de mais nada é melhor voltar a respirar, você esqueceu deste detalhe enquanto pensava em fugir.
Voltando a respirar você conseguiu concluir que a melhor saída agora é comprimenta-lo, enquanto isso, se acende um alerta avisando que seus batimentos cardíacos aceleraram rapidamente! Mais essa agora! Calma! Puxe o ar novamente agora com mais força tentando estabilizar os batimentos pra que ele não perceba.
Parecia que não teria fim, você sentiu que se passaram quase 3 horas de deslocamento de rostos e encontros de bochechas para comprimenta-lo o mais educadamente possível (maldita mania de gaúcho de dar 3 beijinhos), mas essa eternidade toda não levou um minuto sequer. Com uma virada rápida olhou nos seus olhos sem encara-lo, trocaram duas palavras sem sentido como se fosse possível quebrar a tensão que existia.
Cumprido o ritual de cordialidade você está livre para ir embora, não vê a hora de evaporar da li, porque diabos você não estava arrumada e cheirosa, linda quando o encontrasse depois de tanto tempo, e ainda sim queria ficar, sabe que poderia passar o resto da noite ali, em silencio ou pensando em cada palavra antes de falar. Mas é melhor ir embora agora!
Você vai voltar pra casa cheia de sentimentos que não consegue decifrar, e ficará com esse encontro na cabeça por alguns dias ainda. Mas o mais estranho de tudo isso é que já nem se sentia mais nada?! ¬¬

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Dia das Crianças..

Tava pensando, acho que poucas fases da vida usam tanto nossos sentidos como a infância. Você nunca ouviu alguém contar sobre o cheiro de algo da faculdade, deve ter escutado varias outras historias não menos importantes mas elas não envolvem os sentidos a não ser que seja a falta deles.
Infância é diferente, tem cheiro, tem gosto, tem som, tem cor, imagino que seja assim pra todo mundo, mas pra cada uma tem um sabor diferente.
A minha tem cheiro de chá de folha de laranjeira com mel que a gente tomava com um "aas" no fim da tarde lá fora pra dormir bem depois do dia cheio de andar á cavalo, de passar pelo meio da cerca e de pega bergamota na quinta.
Tem o som da buzina do picolé que passava, nas férias, logo depois do almoço, que quando a gente conseguia o dinheiro o tiozinho do picolé já tava lá na outra esquina. Me dá um de mini-saia!
Tem cor de fim de tarde que é quando terminava a aula e era hora de voltar pra casa pra ver disneycruj comendo bolachinha, ou nas terças e quintas esperando a hora do treino de basquete brincar no saguão com o colégio quase vazio só pra nós.
Gosto? Infância tem gosto de tanta coisa, algodão doce, picolé de mini-saia, mas isso quase todas tem, queria alguma coisa diferente! E lembrei dos sagrados churrascos de domingo, entre canos quebrados e joelhos ralados e espera pelo salsichão e o gosto que tem a minha infância é da pedrinha da sal grosso roubada da tábua de carne do lado da churrasqueira com as mães e tias brigando "parem de comer sal, faz mal!"

segunda-feira, 7 de setembro de 2009


Aconteceu a aproximadamente três anos atrás num reino não muito longe daqui, a princesa em questão não tinha muitas habilidades matemáticas, e até hoje não tem, por isso precisava de aulas extras com frequência, foi numa dessas aulas, em uma tarde cinza de outono enquanto nossa princesa tentava aprender alguma coisa, ouve-se um barulho na porta, era mais um aluno, que chegara quase 15 mim atrasado.

Loiro, alto, o mocinho de um filme adolescente ou mesmo um príncipe dos contos de fadas. Com olhos de quem acaba de acordar de um cochilo depois do almoço, displicente como quem já é de casa entrava na aula falando alto, sorrindo levemente envergonhado por chegar atrasado, neste momento a nossa princesa já havia se perdido entre os olhos de sono e o sorriso daquele rapaz. Sei que vão dizer é cedo de mais, ainda sou nova e coisas do tipo, mas eu sabia, soube desde aquele momento e jamais esquecerei aquele olhar, não era só um menino bonito, nem tão pouco uma paixão platónica embora naquele momento eu ainda desconfiasse que pudesse ser, no fundo eu sabia que não era, se tratava do que os livros, filmes costumam chamar de amor a primeira vista!
O destino ou acaso, como achar melhor, fez com que eles se encontrassem sem querer mais uma ou duas vezes até que viesse o orkut e o msn, uma amizade virtual e duas tentativas de encontros frustradas, até que um dia meio sem querer deu certo!
4 de Setembro de 2006, saíram juntos da aula de matemática e foram "dar uma volta". É estranho pra mim dizer isso mas era mágico, conversaram como se já se conhecessem a muito tempo. Não muito tempo depois começaram a namorar e como duas crianças brincaram de amar, um ano depois o nosso romance dos contos de fada chegava ao fim, não saberia explicar o porque, sem brigas e desentendimentos chegou-se a conclusão de que era melhor assim, simplesmente tinha que acontecer.

O tempo que durou é o que menos importa, pois ainda sim, foi eterno.

Cada palavra escrita aqui num curtíssimo resumo de possivelmente a maior das minhas historias de amor carrega um tanto de saudade, saudade essa do que foi vivido, sem a menor pretensão de querer voltar o tempo, sei que aconteceu como deveria ser de um jeito que eu jamais vou esquecer. A história que eu vou contar para meus netos, quando o vovô não estiver por perto.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Trocaria a eternidade por este dia..

Logo pela manhã já se podia perceber que seria um dia bonito, bem menos frio que o normal, mas era bem mais do que isso.
Começou com um beijo roubado, daqueles estalados que sucedem uma corridinha básica pra não apanhar, o beijo em questão foi na bochecha da minha irmã que pra minha surpresa não me bateu ainda deixou que eu lhe desse mais um beijo nas bochechas gordinhas, só mais um, também não precisa exagerar. Já teria me valido o dia, então pela tarde fui encontrar umas amigas, aquelas "do tempo da escola" (risos).
Uma mesa cheia de coisas gostosas pra comer, um filme e o principal ELAS. Eu nunca fui, e acho que elas também não, o tipo de amigas que precisa se falar todo dia, ligar só pra saber como vai, com as novas vidas essa caracteristica acaba nos afastando um pouco, algo normal que acontece na maioria dos casos, no entanto, basta que consigamos conciliar algumas horinhas nessas nossas agendas lotadas, e a ausência dos telefonemas já nem faz mais sentido. Pra começar, fazemos um resumo rápido de como vai a vida, coisa rápida pois não demora muito pra chegarmos a conclusão de que somos as mesas da 7 série, ou do ensino médio. Viajamos em nossas lembranças e rimos das coisas engraçadas que já passamos, e gargalhamos das coisas mais bobas também, e claro não pode faltar um tempinho pra falar da vida alheia e mais algumas risadas. Mas como todo carnaval tem seu fim chega a hora de ir embora, pois a vida real lá de fora nos chama de volta então com um abraço longo e apertado nos despedimos com ainda mais saudade do que quando chegamos, no rosto um sorriso que quase nem cabe na boca e o desejo de que não levemos tanto tempo até nos encontrarmos novamente.
Por fim uma confraternização de fim de semestre na faculdade, reforço a tese de que o álcool une as pessoas, dentro da faculdade não se pode beber, por isso o pessoal foi todo pra casa de uma menina pra tipo uma pré-festa, as meninas que sem muita intimidade e afinidade, porém com um pouquinho de bebida, contavam suas histórias como se fossem amigas de infância, no primeiro momento se acha estranho pessoas que mal se cumprimentam na faculdade falando assim de suas vidas, mas se pensarmos um pouco o que se percebe é que nos despimos dos preconceitos em relação aqueles "quase estranhos" e nem que seja por aquele momento somos amigos e nos divertimos juntos.
E terminou assim, eu que no inicio da semana não via solução aparente para os problemas que me cercavam, e ainda me cercam, percebi, A VIDA É CURTA PRA SER PEQUENA. Ainda que tivesse acabado aqui já teria valido a pena.

sábado, 25 de julho de 2009

Se a dor é de saudade, a saudade é de matar..

Hoje foi um daqueles dias que agente costuma chamar de perfeito, um céu azul anil sem uma nuvem se quer, servia de moldura para o sol que aquecia a tarde fria de inverno. Brinquei como brinca uma criança, corri, pulei, cai, me diverti e ainda sim chorei.
Mas eu chorei foi de saudade, queria muito que estivesse aqui, queria te contar tudo que eu fiz, os lugares que eu vi, mas principalmente gostaria de te contar que eu ainda lembro, e que jamais vou esquecer de tudo que aprendi contigo.
Embora não possa lhe contar, sei que estavas lá comigo, presente no meu sorriso, na alegria contagiante que eu levo como a maior herança, e encho o peito pra dizer que APRENDI COM MEU AVÔ!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Sobre o Vento e o Tempo..

Enquanto esperava o ónibus de volta pra casa o tempo passou, e não foram só alguns minutos, um semestre, talvez um pouco mais.
Soprava um vento leve, ainda que fosse inverno não era um vento gelado e nem daqueles que parece que vai carregar a gente junto, na verdade mais parecia um vento de verão, suficiente para fazer com que os cabelos longos dançassem no ar, e que sentissemos não mais que um arrepio, não era frio, mais parecia saudade!
A sensação de que aquele ventinho não me era estranho me intrigou ao ponto que me fizesse mergulhar em minhas lembranças, e quando percebi estava num aniversário de um amigo da infância, numa noite de ensaios da dança, no ensino médio, num passeio no fim da tarde, a um ou dois anos atrás, já não importa tudo isso passou, por algum motivo relacionei aquele vento á essas lembranças e um enorme aperto no peito me fez voltar de súbito á parada de ónibus aonde eu me encontrava, o ónibus já vinha chegando, deviam ter se passado não mais que dez minutos, talvez bem mais, passou rápido demais. E lá se vai mais um semestre, provas, trabalhos e todas essas coisas que vem junto com o final de mais um semestre, e a terrível sensação de estar cada vez mais distante, das pessoas, dos amigos que faziam parte das lembranças que me vieram com o vento.

Bobagem minha, puro sentimentalismo, era só um " vento de chuva" provavelmente o mesmo dos dias dos quais me lembrei. Bobagem nada! AH QUE SAUDADE!

terça-feira, 16 de junho de 2009

O que não me derruba fortalece..

Tudo corria bem, as coisas andavam na mais perfeita harmonia, agora penso que talvez estivessem calmas de mais.
As contas razoavelmente em dia, fazíamos planos, um sapato novo, uma boa dieta e uns exercícios pra caber no vestido da formatura, faltava acertar os detalhes da recepção, e quem sabe, no próximo mês até trocar de carro. Mas numa fração de segundos, uma curva mal feita, um leve descuido ou quem sabe até mesmo o destino, vai saber. Tudo vai ter que esperar, a louça suja na pia, as compras por fazer, o churrasco marcado pro domingo, os planos não serão interrompidos apenas adiados por um tempo ainda indeterminado, o sapato novo vai ter que esperar até que se reaprenda a andar, e os exercícios pra emagrecer darão lugar a fisioterapia. E tudo isso decidido numa fração de segundos, mas não fomos nós que tomamos essas decisões alguém a decidiu assim, e agora é assim que vai ser. Desespero, raiva, magoas e rancor não nos levarão a lugar algum, ao contrario disso o que fazemos é agradecer, mesmo que sem uma religião definida a fé em algo maior nesse momento me faz agradecer, foi só uma perna quebrada, e não é de agora que nós sabemos como pode ser grave um acidente de moto e é por isso que agradecemos foi só uma perna quebrada. Tudo ficará bem dentro de alguns meses e como o planejado, em agosto nós estaremos de pé a aplaudir a tua conquista, mãe eu sei, você vai estar linda se formando nem que seja de muletas.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Para agradar minha irmã neste feriado sem muito o que fazer resolvi assistir com ela o filme 'High School Musical3 - O Ano da Formatura'.
Como já havia assistido a um outro da série pensei que seria um sacrifício, ainda que um sacrifício por uma causa nobre, afinal como diz a cronica aquela "seja legal com seus irmãos..". Pois bem cometi um equivoco ao pensar que seria sacrificante assistir ao filme, é claro que não se trata de uma obra-prima do cinema é só mais um musical adolescente, mas preciso confessar que me deixou com um nó na garganta, não pela história do filme mas porque me fez lembrar do colégio, dos meus amigos, do grupo de dança da escola...
Enquanto assistia ao filme o que eu realmente via era uma sequência de cenas, as cenas do meu filme, os meus amigos, minha formatura, o palco aonde eu cresci. Chorei de saudade.
As luzes se acendem e a cortina se fecha, atrás das cochias, com o coração acelerado, num abraço suado nos despedimos! Mas o show tem que continuar, e agora os amigos, são chamados de "amigos da escola", ainda são amigos mas a classificação "da escola" implica em encontros nos finais de semanas, que a cada vez se tornam mais distantes, o período de provas não coincide, agora tem outras responsabilidades, trabalham. Na maioria dos casos se resumem a encontros por acaso, no supermercado, no meio da rua, sem muito tempo pra conversar perguntam como vai a vida, dizem que sentem saudade e se despedem com um "vamos combinar alguma coisa", mas não vão combinar nada! Suas vidas não combinam mais e só se encontraram novamente assim por acaso, e mesmo assim serão pra sempre os AMIGOS, embora não sejam mais assim tão amigos, foram num passado ainda recente que permanecerá intacto e como não se poder alterar o que está no passado serão para sempre meus amigos!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Pois então..

Tava aqui pensando, e pensei tanto que resolvi criar o tal do blog. Embora eu ache que blogs só funcionam pra pessoas que escrevem bem, o que nem de longe é o meu caso, confesso que não tenho paciência nem para ler os dos meu amigos com frenquencia, então porque diabos eu fiz um desses pra mim? Tá aí uma pergunta que eu ainda não sei responder mas prometo contar assim que eu descobrir.
O primeiro post deveria ser uma espécie de apresentação do blog ou da minha pessoa não é mesmo? Pois então não curto muito coisas previamente estabelecidas, falando nisso, conversava agora com um amigo quando contei-lhe da minha mais nova proeza o tal do blog, surge então a pergunta "e sobre o que vai falar teu blog?" joguei o corpo sobre o encosto da cadeira e por alguns segundos refleti. Eu preciso mesmo de um tema para o blog? Não posso falar sobre qualquer coisa ou nada? e quem sabe de tudo um pouco? Tá decidido então eu falo do que eu quiser, se é que eu quero mesmo falar alguma coisa.