sábado, 25 de julho de 2009

Se a dor é de saudade, a saudade é de matar..

Hoje foi um daqueles dias que agente costuma chamar de perfeito, um céu azul anil sem uma nuvem se quer, servia de moldura para o sol que aquecia a tarde fria de inverno. Brinquei como brinca uma criança, corri, pulei, cai, me diverti e ainda sim chorei.
Mas eu chorei foi de saudade, queria muito que estivesse aqui, queria te contar tudo que eu fiz, os lugares que eu vi, mas principalmente gostaria de te contar que eu ainda lembro, e que jamais vou esquecer de tudo que aprendi contigo.
Embora não possa lhe contar, sei que estavas lá comigo, presente no meu sorriso, na alegria contagiante que eu levo como a maior herança, e encho o peito pra dizer que APRENDI COM MEU AVÔ!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Sobre o Vento e o Tempo..

Enquanto esperava o ónibus de volta pra casa o tempo passou, e não foram só alguns minutos, um semestre, talvez um pouco mais.
Soprava um vento leve, ainda que fosse inverno não era um vento gelado e nem daqueles que parece que vai carregar a gente junto, na verdade mais parecia um vento de verão, suficiente para fazer com que os cabelos longos dançassem no ar, e que sentissemos não mais que um arrepio, não era frio, mais parecia saudade!
A sensação de que aquele ventinho não me era estranho me intrigou ao ponto que me fizesse mergulhar em minhas lembranças, e quando percebi estava num aniversário de um amigo da infância, numa noite de ensaios da dança, no ensino médio, num passeio no fim da tarde, a um ou dois anos atrás, já não importa tudo isso passou, por algum motivo relacionei aquele vento á essas lembranças e um enorme aperto no peito me fez voltar de súbito á parada de ónibus aonde eu me encontrava, o ónibus já vinha chegando, deviam ter se passado não mais que dez minutos, talvez bem mais, passou rápido demais. E lá se vai mais um semestre, provas, trabalhos e todas essas coisas que vem junto com o final de mais um semestre, e a terrível sensação de estar cada vez mais distante, das pessoas, dos amigos que faziam parte das lembranças que me vieram com o vento.

Bobagem minha, puro sentimentalismo, era só um " vento de chuva" provavelmente o mesmo dos dias dos quais me lembrei. Bobagem nada! AH QUE SAUDADE!