sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Trocaria a eternidade por este dia..

Logo pela manhã já se podia perceber que seria um dia bonito, bem menos frio que o normal, mas era bem mais do que isso.
Começou com um beijo roubado, daqueles estalados que sucedem uma corridinha básica pra não apanhar, o beijo em questão foi na bochecha da minha irmã que pra minha surpresa não me bateu ainda deixou que eu lhe desse mais um beijo nas bochechas gordinhas, só mais um, também não precisa exagerar. Já teria me valido o dia, então pela tarde fui encontrar umas amigas, aquelas "do tempo da escola" (risos).
Uma mesa cheia de coisas gostosas pra comer, um filme e o principal ELAS. Eu nunca fui, e acho que elas também não, o tipo de amigas que precisa se falar todo dia, ligar só pra saber como vai, com as novas vidas essa caracteristica acaba nos afastando um pouco, algo normal que acontece na maioria dos casos, no entanto, basta que consigamos conciliar algumas horinhas nessas nossas agendas lotadas, e a ausência dos telefonemas já nem faz mais sentido. Pra começar, fazemos um resumo rápido de como vai a vida, coisa rápida pois não demora muito pra chegarmos a conclusão de que somos as mesas da 7 série, ou do ensino médio. Viajamos em nossas lembranças e rimos das coisas engraçadas que já passamos, e gargalhamos das coisas mais bobas também, e claro não pode faltar um tempinho pra falar da vida alheia e mais algumas risadas. Mas como todo carnaval tem seu fim chega a hora de ir embora, pois a vida real lá de fora nos chama de volta então com um abraço longo e apertado nos despedimos com ainda mais saudade do que quando chegamos, no rosto um sorriso que quase nem cabe na boca e o desejo de que não levemos tanto tempo até nos encontrarmos novamente.
Por fim uma confraternização de fim de semestre na faculdade, reforço a tese de que o álcool une as pessoas, dentro da faculdade não se pode beber, por isso o pessoal foi todo pra casa de uma menina pra tipo uma pré-festa, as meninas que sem muita intimidade e afinidade, porém com um pouquinho de bebida, contavam suas histórias como se fossem amigas de infância, no primeiro momento se acha estranho pessoas que mal se cumprimentam na faculdade falando assim de suas vidas, mas se pensarmos um pouco o que se percebe é que nos despimos dos preconceitos em relação aqueles "quase estranhos" e nem que seja por aquele momento somos amigos e nos divertimos juntos.
E terminou assim, eu que no inicio da semana não via solução aparente para os problemas que me cercavam, e ainda me cercam, percebi, A VIDA É CURTA PRA SER PEQUENA. Ainda que tivesse acabado aqui já teria valido a pena.